terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Capítulo 17 (Sorte ou Azar)


Capítulo 17

Willem – o Willem de Petra – chegou naquela quarta-feira, trazendo presentes – um acordeom minúsculo, que tocava de verdade, para Alice; uma autêntica bola de futebol alemã para Teddy; um perfume para Tory; erva-de-gato para Mouche; um bibelô de uma garota tocando violino para mim – e um ar geral de bom humor e joie de vivre. Claro, ele era o maior gato. Eu não esperaria que Petra, que era tão linda, namorasse um bicho-papão, e definitivamente não namorava. Willem era ainda mais alto do que Zach, com cabelos louros, olhos azuis e um riso rápido e fácil. Entreouvi tia Evelyn dizer a mamãe, durante o telefonema semanal das duas: — Meu Deus, até eu estou meio apaixonada por ele. Petra, claro, estava nas nuvens por tê-lo ali. — Ela está dormindo no sofá – foi o que a au pair contou a Teddy e Alice. E, de fato, havia até um travesseiro e um cobertor dobrados no sofá, no aconchegante apartamento do porão. Mas, mesmo assim, toda manhã eu via o sinal revelador de marcas vermelhas no rosto dela, causadas pela barba roçando. Imaginei como eu daria ao Zach a notícia de que a visita de Willem parecia estar indo muitíssimo bem – se é que ele ao menos continuava se importando. Nunca parecia surgir um bom momento, desde aquela tarde no campo de beisebol, para puxar o assunto que havíamos conversado ali – a nova política não-laissez-faire com relação a Tory e qual seria o impacto disso no relacionamento dele com Petra...

... em especial porque agora Tory parecia estar numa boa com relação a nós dois sermos amigos, e Zach passava na casa dos Gardiner com a mesma freqüência de antes, para jogar bola com Teddy ou ficar na cozinha comigo. Isso me deu oportunidade suficiente para enfiar o sache de Lisa na mochila dele. Não que eu não acreditasse na afirmação de que Tory havia desistido de ser bruxa. Mas, mesmo assim, tinha de me preocupar com Gretchen e

Lindsey. As duas viviam me lançando olhares malignos todo dia no refeitório... especialmente agora que Tory também havia pedido desculpa a Chanelle, tinha sido perdoada e estava almoçando com a gente, ignorando as duas. Eu sabia que deveria ter sido direta e perguntado ao Zach: ―Você ainda está apaixonado pela Petra?‖ Mas toda vez que eu pensava em fazer isso, o nó no estômago (que, desde a transformação de Tory, vinha aparecendo cada vez menos) retornava com força total. Por isso mantive a boca fechada com relação ao assunto. E Zach, é claro, nunca o puxou. Ainda que isso talvez fosse porque ele estava por perto o bastante para ver por si mesmo como Petra e Willem eram felizes juntos... Não que eu tivesse muito tempo para me preocupar com a vida amorosa de Petra. Faltando alguns dias para o baile, todas nós, garotas, estávamos pirando totalmente com o que iríamos usar. — Você tem de usar preto – afirmou Chanelle. — Todo mundo usa preto – concordou Tory. – É tipo uma tradição. — Acho que minha mãe não me deixaria usar alguma coisa preta – falei, preocupada. Meus pais, tendo ouvido falar do baile – mas nada sobre a tentativa de suicídio de Tory (como disse tia Evelyn: ―Deus não permita que Charlotte fique sabendo disso. Ela vai levar você de volta para casa num segundo. Talvez fosse melhor... é... protegê-la da verdade.‖) –, tinham mandado cinqüenta dólares para comprar um vestido. Eu queria que o dinheiro se esticasse ao máximo possível. Por isso estava planejando ir à H&M na Quinta Avenida.

Mas Tory, que havia parado de zombar de mim por causa da relativa pobreza da minha família, ficou consternada com a idéia. — Você não pode usar um vestido da H&M no baile – ela estava chocada. – Todo mundo vai saber que você só gastou cinqüenta pratas nele. — Mas essa quantidade de dinheiro não vai dar para grande coisa numa loja comum – falei, porque já havia examinado os vestidos na Bloomingdale’s e na Macy’s. — Deixe comigo – disse Tory. E naquele dia ela chegou do terapeuta com uma bolsa da Betsey Johnson. — Ela tem uma loja perto do consultório do Dr. Lipman – explicou Tory, empolgada, enquanto pegava um vestido comprido e colante. – Vi esse na vitrine e soube que ficaria perfeito em você. Não se preocupe, estava na liquidação. Custou mais de cinqüenta dólares, mas, considere que... tipo, é meu presente oficial de agradecimento por tudo que fez por mim. Olhei o vestido. Era lindo. Mas... — É preto – falei. — Sei que é preto – senti uma leve sugestão da antiga aspereza na voz de Tory. – Mas olha só. É perfeito para você. Com sua pele branca e esse cabelo ruivo... — Mas... é preto. – Olhei para ela. – Minha mãe vai me matar. Ela diz que eu sou nova demais para usar preto. E você sabe que tia Evelyn vai mandar

fotos para ela, por e-mail... — Mande sua mãe entrar no século XXI – Tory gargalhou. – Isso aqui é Manhattan, não Hancock. Ninguém usa cor-de-rosa nos bailes aqui. Segurei o vestido. Não que eu não QUISESSE usá-lo. Decotado, com alças fininhas, não passava de dois pedaços de tecido preto colante, costurados na lateral. Penduradas na bainha havia dezenas de contas pretas e brilhantes que tilintavam sempre que se moviam. Era estupendo. E também não era nem um pouco a minha cara. — Vista – disse Tory. Eu sabia que, se vestisse, nunca mais poderia deixar de usá-lo. — Não – retruquei. – Realmente não devo. Use VOCÊ no baile, Tory. Você ficaria fantástica nele. — Já tenho um vestido no qual fico fantástica. Só experimente. Experimentar não vai fazer mal. Abrace aquilo que você teme.

Ela estava certa. Experimentar não faria mal. E experimentei. E, como eu suspeitava, soube que tinha de ficar com ele. Coube perfeitamente, como uma luva, mostrando meus braços e a maior parte das costas, e muito mais do peito do que eu já havia mostrado antes fora de uma piscina. Mas fazia com que eu parecesse... fazia com que eu parecesse... — Alguém que NÃO é a filha de uma pastora – Tory completou meus pensamentos. – Quando Zach vir você nisso aí, não vai mais ser ―só amigo‖. E com isso eu soube que ia ficar com ele. Não que tenha dito a Tory alguma coisa para fazê-la achar que eu estava concordando. Porque não concordava. Zach nunca pensaria em mim como mais do que um amigo... Mas não faria mal parecer um pouco mais sensual, para variar. Mamãe teria de encarar isso. Ou talvez eu pudesse convencer tia Evelyn a dizer a ela que a máquina fotográfica quebrou... Na manhã do baile, a mãe de Tory nos surpreendeu – Tory, Chanelle e eu – com uma ida ao seu SPA predileto no Soho, com todas as despesas pagas. Manicure, pedicure, cabelo e maquiagem feitos por profissionais. Tia Evelyn disse que fez isso porque ―Vocês, garotas, estão se dando muito bem. E, Tory, você fez muito progresso esta semana.‖ Havia lágrimas nos olhos de tia Evelyn quando disse isso, à mesa do café-da-manhã. Foi tão fofo que eu quase fiquei com lágrimas nos olhos... só que não pelo mesmo motivo de tia Evelyn. A verdade era que, pela primeira vez na vida, as coisas estavam indo bem de verdade. Não sei se Lisa havia feito alguma coisa para mudar a minha sorte, ou se, por algum milagre, eu mesma tinha feito. Só sabia que não só estava me dando bem com Tory como também tinha uma boa amiga (Chanelle, que concordou gentilmente em deixar Tory retornar ao seu círculo social, desde

que ela continuasse se abstendo de falar de coleta de cogumelos tirados de lápides, à hora do almoço) e além disso, se não um namorado, pelo menos um amigo.

Na verdade foi Zach que me mostrou o panfleto que havia encontrado no escritório da administração da escola, anunciando uma bolsa – integral – para o ano seguinte, para qualquer aluno com nota suficientemente alta que pudesse comprovar necessidades financeiras. O chamariz? O aluno também teria de mostrar que sabia tocar algum instrumento. Era preciso fazer um teste e coisa e tal. — É perfeito para você – incentivou Zach. – Está no papo. Eu não sabia. Mas sabia o quanto havia passado a gostar de Nova York. Não tanto da escola Chapman, que eu ainda achava que era cheia de esnobes metidos a besta – e um bom número deles ainda me culpava pela expulsão de Shawn... não que isso me incomodasse muito. Eu sabia a verdade e, mais importante, as pessoas com quem eu me importava sabiam. Mas eu adorava morar com os Gardiner – agora que Tory finalmente estava sendo tão legal comigo – e adorava, adorava, adorava a cidade. Adorava as ruas movimentadas, as vitrines lindíssimas, os prédios altos, o Metropolitan, o Carnegie Hall, o gyoza do Sushi by Gari, os bagels da H&H e o salmão defumado da Citarella. Até havia superado o medo do metrô, e (quase) podia pegar a linha seis sem a menor sugestão de nó no estômago. Eu ainda era uma negação para pegar qualquer outra linha. Mas sabia usar a seis direitinho. E, tudo bem, sentia falta de Stacy e da minha família. Mas de Hancock? Não sentia falta nenhuma. Em especial de alguns aspectos da cidade. E, se conseguisse a bolsa, não teria de voltar. Sabia que tia Evelyn e tio Ted me deixariam ficar com eles. Claro, meus pais ficariam tristes (mas Courtney não – era menos uma pessoa para usar o banheiro no lugar dela).

Mas até minha mãe e meu pai entenderiam que a formatura da escola Chapman ficaria melhor na minha inscrição para a academia Juilliard do que a da escola Hancock – e porque eu não tentaria entrar para a Juilliard, do jeito que minha sorte estava começando a mudar? Havia muitas vantagens em ficar na cidade e não voltar a Hancock... e eu nem estava contando o fato de que Zach também estaria na Chapman – pelo menos por mais um ano. Às seis e cinqüenta e novo da noite do baile – depois de passar o dia sendo paparicada e arrumada (se bem que o cabeleireiro, Jach, havia dado uma olhada no meu cabelo e dito: ―Na-na-ni-na-não. Não vamos fazer nada nele. Talvez levantar um pouquinho na frente com um prendedor – ah, sim, está ótimo – mas ninguém vai chegar com uma chapinha perto dessa garota. Ouviram, pessoal?‖) – eu estava prendendo a tira bordada com pedrinhas da minha sandália de salto alto quando a campainha tocou. Então ouvi Teddy, sempre o primeiro a chegar à porta, gritando:

— Zach! — Ele chegou, ele chegou – Alice entrou correndo no meu quarto para anunciar. Mas parou derrapando junto à porta e me olhou boquiaberta. — Ah, minha nossa! Jean, você está igual a uma princesa! — Verdade? – puxei nervosa o vestido, olhando o reflexo no espelho de corpo inteiro na porta do meu banheiro. De repente, tudo aquilo parecia demais: o vestido era muito apertado, o decote muito baixo, a maquiagem muito pesada, os saltos altos demais, o pentagrama no pulso... é, eu ainda estava usando-o para dar sorte, porque se algum dia precisava de sorte, era AQUELE. Mas achei que usá-lo no pulso seria um pouquinho mais discreto, já que normalmente ficava escondido por baixo da gola do uniforme... em especial porque o decote daquele vestido era tão imenso que tornaria o pentagrama evidente demais se eu o usasse pendurado no pescoço. — Ah, Jean – Petra se juntou a Alice, à porta. – Ela está certa. Você ficou linda. — O vestido não é apertado demais? – perguntei, ansiosa.

— De jeito nenhum – respondeu Petra. – Ah, espero que a Sra. Gardiner encontre a máquina fotográfica! Fiz uma oração silenciosa para tia Evelyn não encontrar... especialmente porque eu havia escondido a câmera na secadora de roupas. — Bem, vamos lá – eu disse. Saí do quarto e desci a escada para o hall. Zach estava ali, impossivelmente lindo com seu smoking, batendo papo com o tio Ted. Uma das mãos estava no bolso da calça e a outra segurava uma caixa de plástico transparente com uma flor dentro. Olhou escada acima quando ouviu Alice, que se esgueirava atrás de mim, soltar um risinho. E todo o meu nervosismo com relação à minha aparência desapareceu. Porque, o que quer que Zach estivesse dizendo ao meu tio, ele pareceu não se lembrar mais quando sua voz ficou no ar e o olhar, aparentemente travado em mim, me acompanhou enquanto eu descia a escada. Quando finalmente cheguei, Zach continuou sem se mexer. Pelo menos até que Teddy, ainda pendurado na maçaneta da porta, gritou: — Uau, Jean! Você está fantástica! Então Zach pareceu acordar. — É. É, você está mesmo... mesmo... Fiquei ali parada, o estômago subitamente cheio de nós – o que ele ia dizer? É claro que eu não estava lindíssima nem nada. Não é o tipo de coisa que amigos dizem uns aos outros... — Você está linda! – Foi tia Evelyn que terminou a frase para ele, estendendo os braços para me abraçar. E Zach (não pude deixar de perceber) não se apressou nem um pouco para corrigi-la. – Ah, Jean, eu queria saber onde deixei a máquina fotográfica. Sua mãe vai me matar! — Tudo bem, tia Evelyn – virei os olhos para Zach por cima dos ombros de tia Evelyn enquanto ela me abraçava. Finalmente ele conseguiu rir para mim.

– Tenho certeza de que ela vai superar isso. — Mas eu não vou. – Ela me soltou, em seguida olhou para Zach e para mim com lágrimas nos olhos. – Ah, vocês dois estão tão... tão...

— Mamãe – disse Tory, em voz calorosa, do patamar da escada. – Não comece a chorar. Aí eu vou começar a chorar, e você vai estragar minha maquiagem. Todos olhamos para cima enquanto Tory, uma visão em branco (mas ela não havia dito que todo mundo usava preto no baile formal da primavera?), descia a escada. O vestido, pelos padrões de Tory, era quase modesto, uma espuma de tule branco-neve com corpete de cetim que ela havia acompanhado com luvas até acima dos cotovelos. Se alguém parecia uma princesa, era Tory. Na verdade, em comparação, achei que eu parecia... bem, meio vagabunda. — Tory! – exclamou a mãe dela. – Você está de tirar o fôlego! Ah, onde é que pus a máquina? — Aqui, use a minha, mamãe – Tory tirou a pequena câmera digital de uma bolsa um tanto volumosa, para uma bolsa de noite. Fantástico. Depois de todo trabalho que eu havia tido, mamãe ia receber uma foto de qualquer modo. E na foto eu estaria com a aparência que Tory costumava ter e minha prima pareceria... bem, eu. Se eu não tivesse perdido a cabeça por causa do vestido que ela havia comprado para mim. Ela HAVIA dito que todo mundo usaria preto. Então o que estava fazendo, de branco? Suportamos uma rodada de fotos, depois o evento humilhante de Zach prendendo a flor que havia trazido para mim – uma rosa vermelho-sangue –, o que exigiu MAIS fotos. (E isso foi particularmente embaraçoso porque não havia muito vestido em que prender a flor, só uma tira. Tia Evelyn teve de ajudar – o que foi bom, porque eu estava me sentindo como se fosse morrer, com Zach tão perto de mim que dava para ver o lugarzinho minúsculo em que ele havia esquecido de se barbear, logo abaixo da orelha... o que era definitivamente perto demais para mim.) Por fim, quase às sete e meia, eles nos deixaram ir. Subimos na limusine que nos esperava e soltamos um suspiro grupal de alívio.

— Atirem em mim – disse Tory do meio da poça branca e fofa que seu vestido formava contra o banco de couro preto – se algum dia eu ficar daquele jeito, certo? – ela se referia aos pais. — Achei que eles foram muito fofos – retruquei – Eles me deixaram meio com vergonha. Mas mesmo assim foram uns fofos. Tentei não demonstrar como me sentia impressionada por estar numa limusine. Nunca havia estado numa, claro. Vi que havia um decantador de verdade, cheio de uísque, no bar lateral e uma TV de tela plana presa ao teto por uma dobradiça. Mas não mexi nos botões nem nada, para não entregar que esta era uma coisa que eu não fazia todo dia. Quero dizer, andar de limusine.

E então chegamos. Como a escola Chapman não tinha ginásio, precisava fazer o baile anual de primavera num salão de hotel. O hotel que haviam escolhido para o baile deste ano era o Waldorf-Astoria. O Waldorf é um enorme hotel chique na Park Avenue. Quando nossa limusine parou na entrada, um porteiro de libré vermelha e dourada abriu a porta do carro para nós. Tory foi a primeira a sair, seguida por mim, e depois Zach. Mas Tory não esperou por nós. Enquanto descíamos da limusine, ela já estava passando pelas grandes portas giratórias e douradas. — É isso aí – comentou Zach. – Alguém está ansiosa para chegar ao ponche. — Eu sei – assenti, desconfortável. – Espero que ela não tenha um ataque quando descobrir que não é diet. Então, me olhando enquanto subíamos a escada coberta por um tapete vermelho até a porta giratória, Zach perguntou: — Ei, já falei como você está fantástica nesse vestido? — Não – fiquei vermelha até o meu último fio de cabelo e torci para que ele não notasse. – Não falou. — Bom, você está fantástica neste vestido. — Obrigada. – O que estava acontecendo ali? Zach estava quase... bem, flertando comigo. – Você também não está mal. — Bem – disse Zach, fingindo um suspiro dramático. – Faço o que posso. Então havíamos passado pela porta giratória e estávamos dentro do saguão teatral e de teto alto.

— Meu Deus, Jean! – De repente, Chanelle estava ao meu lado, arrastando um Robert de aparência muito alerta. – Você está fabulosa! Esse vestido é INCRÍVEL. Ah, oi, Zach. O que aconteceu com a Tory? – perguntou Chanelle, sem esperar resposta. – Ela passou pela gente como um tornado. E vocês viram aquele vestido? Quem ela acha que é? A porcaria da princesa Diana? — É – concordei. – Achei que vocês tinham dito que todo mundo usa preto no baile da primavera. — Todo mundo USA – Chanelle indicou seu próprio vestido preto, que provavelmente custou o equivalente a UM ANO das minhas mesadas. Robert olhou para Zach: — Cara, você tem algum bagulho aí? — Não – respondeu Zach. – E acho que não se pode fumar aqui. — Eu sei. Só estava, você sabe. Perguntando. Para mais tarde. — Vocês precisam ver o salão de baile – Chanelle nos conduziu para uma porta dupla, ao lado da qual havia uma placa com letras elegantes: BAILE DE PRIMAVERA DA ESCOLA CHAPMAN. – A decoração é tão cafona! Não sei o que a comissão do baile estava pensando. Tipo, espera até você... Mas Chanelle não conseguiu dizer o que achava tão cafona no modo como a comissão do baile havia arrumado o salão do Waldorf-Astoria para o Baile da Primavera da Escola Chapman. Porque, naquele momento, Tory veio correndo até nós, tendo ao lado um cara alto e louro de smoking. — Oi, todo mundo – ela tinha um sorriso que ia de orelha a orelha. – Quero que conheçam o novo homem da minha vida. Não contei a vocês porque

queria que fosse surpresa. Este é o meu acompanhante. Ah, na verdade, Jinx, acho que você o conhece. E, surpresa, olhei o rosto do acompanhante dela. E quase desmaiei ali mesmo.

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